HeRóIS COM ROSTO

HISTÓRIAS DE QUEM NUNCA CONFINOU

Muito se falou dos heróis da pandemia nos últimos tempos

Não foram raros os dias em que assistimos a homenagens públicas a seu favor ou se ouviram palmas em seu louvor.

Mas heróis não são apenas aqueles que assistimos pela televisão. Há os heróis silenciosos, que estão bem aqui ao nosso lado, e de quem não nos queremos esquecer.

Olhando em retrospetiva, não seria despropositado assumir que todos os colaboradores da Wondercom, da Wondertrade e da Knowledgeworks foram heróis de “se lhes tirar o chapéu”. E fomos uns verdadeiros heróis porque foi incrível a forma como, de um momento para o outro, testamos a nossa resiliência e capacidade de superação e sem demoras nos adaptamos a uma realidade que desconhecíamos. E não é que estivemos tão bem!?

E se merecemos uma valente salva de palmas, em dobro, teremos de as dar aos nossos heróis do terreno; a todos aqueles colaboradores que numa condição tão assustadora se mantiveram na linha da frente provando que o nosso profissionalismo, dedicação e compromisso com o Cliente, é muito mais que uma imagem de marca!

A todos vocês, o nosso profundo agradecimento! Não poderíamos estar mais orgulhosos!

Estes são heróis com rosto, aliás, com muitos rostos, tantos que não os conseguimos apresentar a todos. Mas, em sua representação, contamos as suas histórias; histórias do dia-a-dia de quem nunca confinou!

Mantém-te connosco nesta viagem e acompanha todos os detalhes!


Angela RAMOS, FIELD MARKETING

A Angela gere uma equipa de sensivelmente 30 colaboradores em que a atividade é, nada mais nada menos, que a venda door-to-door, ou seja, no terreno! Com a pandemia não poderia haver atividade mais afetada, e numa equipa que depende das vendas para suceder, desmoralizar seria o caminho mais previsível.

Mas esta Equipa, certa de que os resultados dependiam exclusivamente de si e da concretização de vendas, conseguiu ver na adversidade o “copo meio cheio” e reergueu-se.

A continuidade do negócio e as “pessoas” foi uma prioridade, mas mais do que nunca a Angela sabia o quão importante seria criar um ambiente de trabalho que garantisse segurança aos colaboradores. Isto, com o desafio extraordinário de manter a sua motivação e sentido de propósito.

Repensar a estratégia e reconfigurar a atividade foi o que ajudou esta equipa a manter o equilíbrio na adaptação e na convivência com esta nova realidade.

Se foi simples? Não! Se viveram sem medos e ansiedade? A resposta é, igualmente não!

Facto é que triunfaram! E prova disso foram os bons resultados que alcançaram! Mas ainda que reconhecendo que, perante tantos obstáculos, este foi um resultado digno, proclamam com orgulho que não pretendem ficar aqui e que pretendem muito mais!


Bruno Gonçalves, Field Service

Cidade deserta, silêncio gritante e montras ofegantes, este foi o cenário arrepiante que o Bruno presenciou no inicio do confinamento. Tudo era estranho, tudo era desconhecido, pessoas com medos e receios. Nas ruas vazias em que apenas circulavam ambulâncias, bombeiros, policias e técnicos de saneamento… era assustador ver algo que outrora se julgava impossível.

Mesmo com todo este cenário o Bruno afirmou-se otimista no que respeita a sua área profissional, não sentiu em momento algum a diminuição de trabalho, bem pelo contrário verificou um crescimento de especificidade de serviços. Com as famílias em casa, em teletrabalho e telescola, a necessidade de melhorar a cobertura de rede fazia-se sentir: instalação de super wi-fi, troca de equipamentos routers e passagem de cabos de rede passaram a ser quase o core da sua atividade.

Já nas instalações do cliente as mudanças também se fizeram sentir, mas a adaptação ao novo normal foi rápida e consciente por todos.

A presença do Bruno, sempre de mascara, com o cuidado de desinfetar as mãos constantemente e apresentar-se sempre a pelos menos 2 metros de distancia foi o inicio para que o cliente, por mais receio e medo que tivesse, se sentisse na presença de um técnico informado e preocupado com a segurança e saúde de todos. Mesmo os clientes mais despreocupados, se sentiam na obrigação de proceder com as estas novas normas.

Com os colaboradores em teletrabalho, o Bruno deparou-se também com um cenário bastante interessante a nível empresarial: a relocalização das empresas. Em que sentido? Encontrarem espaços mais pequeno para deslocações pontuais dos seus colaboradores às empresas, “sem nos apercebemos demos um passo tecnológico de 10 anos nesse sentido”. Com isto vem também a ausência de transito que o Bruno tanto anseia, uma vez que facilita nas suas deslocações diárias sem o típico pára-arranca. Quanto às pequenas e micro empresas, foi fascinante ver a resiliência e rápida adaptação a esta nova realidade para não ficarem “para trás”.

No contexto familiar o que mudou na realidade?

O Bruno tem duas filhotas pequenas, a Joana de 10 e a Margarida de 4 anos, que só queriam abraçar o pai e enche-lo de beijos assim que chegasse a casa. Perante este cenário  houve a ideia de criarem o Cantinho da Desinfeção. Trata-se de um espaço à entrada de casa onde o Bruno, ainda de mascara, deixa o seu calçado e roupa do dia-a-dia, desinfeta as mãos, e dali… e dali só para o banho. Depois deste ritual é que as suas filhas podem mimar o pai como tanto desejam desde que este saiu de manhã. Querem saber o mais engraçado? A Joana e a Margarida, mas em especial a Margarida ficam, afastadas, a “controlar” o pai de forma a garantir que este não deixe escapar nenhum pormenor. Isto é que são umas filhotas dedicadas e preocupadas. ?

O uso constante de mascara trouxe ao Bruno, uma melhoria significativa dos sintomas de alergias, sendo que ainda não teve nenhum ataque mais agressivo de alergias e renite. Eu cá não sou alérgica (e ainda bem ahah), mas e vocês partilham da mesma opinião que o Bruno?


Pedro Bação, Logística

O Pedro é um colaborador “filho da pandemia”!

Contratado numa altura em que o confinamento já era obrigatório, o medo, em momento algum se sobrepôs à determinação de “seguir em frente”. 

As funções que iria exercer implicavam inevitavelmente o contacto mas rapidamente se apercebeu que a empresa lhe garantia condições seguras para conseguir executar sem anseios o seu trabalho. Tudo o resto dependia de si e, por isso, em algum momento descurou os cuidados básicos que o poderiam proteger. 

A mascará já é parte do seu fardamento e a desinfeção das mãos passou a ser um ritual tão constante que já nem se dá conta! Quanto ao distanciamento, foram desenvolvidas alterações nos processos de trabalho para promover o distanciamento e minimizar contactos. 

Reconhece também a preocupação e o esforço coletivo dos colegas no respeito e na proteção de todos. E por tudo isso, quase se esquece que está em tempo de pandemia!